Animais | Peixes

Piranha

Pygocentrus nattereri

EX

Extinta

EW

Extinta na natureza

CR

Criticamente em perigo

EN

Em Perigo

VU

Vulnerável

NT

Quase Ameaçada

LC

Pouco Preocupante

NE

Não Avaliado

DD

Dados Insuficientes

DESCRIÇÃO

Embora seja extremamente variável em sua aparência, a piranha-vermelha herdou esse nome por conta de sua coloração ventral e mandibular avermelhada característica da espécie, geralmente mais intenso e profundo nos machos, que normalmente possuem o restante do corpo cinzento, com escamas salpicadas prateadas, as vezes marrom nas laterais.

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

Amplamente distribuída por todo o continente sul-americano, a piranha-vermelha é encontrada em rios tropicais de água doce na Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.

HABITAT

Normalmente é encontrada em rios de água branca e em alguns riachos e lagos. Em certas áreas, pode habitar também florestas inundadas (tais como aquelas encontradas pela Amazônia brasileira).

ALIMENTAÇÃO

A piranha vermelha é uma espécie onívora, porém, na maior parte do tempo, seu hábito alimentar é piscívoro, para se alimentar faz uso de suas fortes mandíbulas para arrancar pedações da presa. Alimentam-se também de microcrustáceos, insetos, frutas, sementes, algas e plantas aquáticas.

REPRODUÇÃO

Sua reprodução ocorre no período de enchentes e a desova é fracionada (desova parcelada), ocorrendo por volta de Abril e Maio durante a estação chuvosa, geralmente com um pico ao longo de um período de dois meses, que pode variar dependendo da localização. A fêmea põe cerca de 5.000 ovos sobre a vegetação recém-submersa em um ninho construído pelo macho.

CONSERVAÇÃO

Mesmo não estando em um nível de risco de ameaça, é necessário acompanhamento e planejamento de preservação da espécie para que evite o avanço para alguma categoria de risco. Em alguns estudos foi possível identificar contaminação dos indivíduos por mercúrio devido ao descarte de reservatórios de hidrelétricas e resíduos plásticos no estômago. Com a diminuição da espécie, que é nativa, o ambiente se torna livre para espécies exóticas, colocando muitas outras espécies em risco

 

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Peixes

Porte:

Médio

Hábitos Alimentares:

Onívoros

Longevidade:

20 anos

Tamanho:

50 cm

Peso:

4 kg