DESCRIÇÃO
As jiboias-arco-íris, ou salamantas, tem esse nome pois quando expostas ao sol, refletem as cores do arco-íris. São da família Boidae – mesma das jiboias e sucuris – , portanto não peçonhentas. Antigamente era reconhecida apenas uma espécie (Epicrates cenchria) com nove subespécies. Porém, em 2008 essas subespécies foram reorganizadas em cinco espécies, sendo que quatro ocorrem no Brasil. A espécie Epicrates cenchria ficou dividida em duas populações, sendo uma na Amazônia (Epicrates cenchria cenchria) e outra na Mata Atlântica (Epicrates cenchria hygrophilus). A jiboia-arco-íris da Amazônia é a maior dessas espécies, e possui uma coloração roxo-avermelhado e tons que variam quando exposta a luz intensa. Possuem hábito crepuscular ou noturno e são semi-arborícolas.
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Bacia amazônica.
HABITAT
A jiboia-arco-íris da Amazônia é nativa deste bioma e possui hábitos semi-arborícolas.
ALIMENTAÇÃO
Em ambiente natural sua alimentação é composta principalmente de pequenos animais como aves e mamíferos, mas também consome anfíbios, lagartos e ovos. No Aquário de São Paulo sua dieta é composta principalmente de pequenos roedores.
REPRODUÇÃO
São vivíparas, e suas ninhadas tem em média 15 a 25 filhotes, podendo chegar à 35.
CONSERVAÇÃO
Embora a jiboia-arco-íris da Amazônia não esteja na lista de espécies ameaçadas de extinção, é muito visada pelo mercado pet, por conta da sua beleza, e com isso acaba sendo uma vítima do tráfico de animais, mesmo existindo criadouros legalizados pelo Ibama.