DESCRIÇÃO
Característico de águas temperadas, vive e nidifica (faz seus ninhos) no sul da América do Sul, principalmente na Patagônia argentina e chilena e nas Ilhas Malvinas. Apesar de viver nesses lugares conhecidos por serem gelados e até nevar, ele não gosta de gelo, ficando lá apenas durante a época de reprodução, nos meses mais quentes do ano, entre outubro e março. Quando começa a esfriar, eles migram para águas mais quentes, subindo pelas costas leste e oeste da América do Sul, incluindo a costa brasileira.
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Habitam os mares do Atlântico e Pacifico da América do Sul, mais precisamente na Argentina, Chile, Uruguai, Peru, Ilhas Falkland (Malvinas) e, devido à influência do inverno (maio a agosto), assumem como parte de sua rota migracional o sul e sudeste do Brasil.
HABITAT
Habitam a região costeira temperada da América do Sul, podendo frequentar regiões mais tropicais quando não estão em fase reprodutiva.
ALIMENTAÇÃO
Em ambiente natural consomem peixes, lulas e crustáceos, assim como no Aquário de São Paulo.
REPRODUÇÃO
Os adultos chegam aos locais de reprodução no início de setembro, aonde fazem ninhos sob arbustos ou buracos e os forram com penas, gravetos, folhas e algas. Ao final de outubro/início de novembro, a fêmea põe dois ovos e tanto o macho quanto a fêmea irão se revezar na tarefa de chocar os ovos que levam de 39 a 42 dias de incubação.
CONSERVAÇÃO
O pinguim-de-Magalhães tem como principal ameaça os derramamentos de petróleo e outros hidrocarbonetos (que já foram responsáveis pela morte de mais de 20.000 adultos e 22.000 juvenis em um único ano na costa argentina), a pesca predatória de espécies importantes da dieta destes animais e as mudanças climáticas (como aquecimento global que, por exemplo, pode vir a mudar os regimes de precipitação em colônias de nidificação, tendo como possível consequência, a inundação de ninhos e morte de filhotes).